domingo, 20 de março de 2011

Estado comunista chinês tenta comprar terras no Brasil


O líder chinês Hu Jintao, que é também secretário-geral do comitê central do Partido Comunista da China, foi recebido no Brasil com sua comitiva pelo presidente Lula, em abril de 2010.

Atilio Faoro

O“s chineses compraram a África e estão tentando comprar o Brasil”. Esta declaração, do ex-ministro Delfim Neto, repercutiu de Norte a Sul do Brasil.

A frase foi lançada dentro de uma entrevista concedida a um jornal paulistano (OESP, 1-8-2010). Delfim Neto denunciou a “miopia do governo brasileiro” em “permitir que um Estado soberano compre terras, minérios, recursos naturais em outro Estado soberano contra uma ameaça de nossa soberania territorial por parte do Estado comunista chinês. Essas empresas chinesas são o próprio Estado chinês”.

Como se sabe, a China tem um déficit clamoroso de recursos naturais e sobretudo de terras férteis. A solução? Comprar terras onde elas existam: na Africa e no Brasil.

Neocolonialismo chinês na África

Em ambientes ligados à Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) fala-se de “corrida às terras férteis”. Seu diretor-geral, Jacques Diouf, a descreveu como “uma forma de neocolonialismo”. Comentando a corrida mundial às terras férteis, Chris Mayer, editor de “Capital & Crisis” declarou no “DailyWealth” (4-10-2009) que “a terra é um investimento tão seguro ou ainda mais seguro do que o ouro”.

Numerosos são os exemplos do neocolonialismo chinês na África. Em 1995, o comércio bilateral entre a China e a Africa estava estimado em 3 bilhões de dólares. Eles alcançaram 40 bilhões de dólares em 2005, valor que pode ser duplicado no fim de 2010.

A China teria obtido, na República Democrática do Congo (RDC), uma concessão de 2,8 milhões de hectares para implantar o maior palmeiral do mundo. No quadro de amplos acordos assinados em visita do presidente Hu Jintao aos Camarões em 2007, os chineses passaram a ser os únicos estrangeiros que podem se permanecer no país 18 meses sem contrato de trabalho. Ademais, observadores bem informados comentam que o governo deste país africano teria se comprometido a receber em seu território 700.000 chineses, o que significa 4% da população dos Camarões, a um ritmo de 50.000 por ano.

Alguns contratos, celebrados em alto nível, são assinados discretamente, por trás de portas fechadas, muitas vezes com a cumplicidade dos chefes costumeiros. O relator especial sobre o Direito à Alimentação da ONU, Olivier De Schutter, lamentou que os líderes africanos assinem acordos sobre a questão sem consultar os respectivos parlamentos.

No Brasil

Empresas chinesas – entenda-se o Estado chinês – têm procurado oportunidades de investimento no agronegócio brasileiro. Em abril de 2010, a China National Agricultural Development Group Corporation revelou a intenção de comprar terras para produzir soja e milho. Nos primeiros contatos, negociadores da empresa indicaram interesse em terras do Centro-Oeste, especialmente de Goiás.

Na mesma época, representantes do Chongqing Grain Group anunciaram a disposição de aplicar US$ 300 milhões na compra de 100 mil hectares no oeste da Bahia, para produzir soja para os mercados brasileiro e chinês. Funcionários da empresa participaram da comitiva do presidente Hu Jintao, que também é secretário-geral do comitê central do Partido Comunista, e que visitou o Brasil em abril de 2010.

Um mês depois, o Grupo Pallas International, formado por investidores privados, mas também com participação estatal, divulgou planos de comprar entre 200 mil e 250 mil hectares no oeste da Bahia e possivelmente no conjunto de áreas de cerrado do Maranhão, do Piauí e do Tocantins, conhecido por Mapito.

Os negócios mudam de sentido quando o investimento é subordinado a razões estratégicas de um Estado estrangeiro. No caso de recursos naturais, e de terras para a agropecuária, avaliar corretamente essa estratégia é uma questão de segurança.

Negócios desse tipo envolvem o controle de grandes áreas por grupos subordinados à estratégia de uma potência estrangeira comunista. Poderão agir segundo interesses comerciais, como outros investidores, mas poderão seguir uma lógica de Estado, com ambições territoriais sobre o Brasil.

Disponível em:

http://www.ipco.org.br/home/nacional/estado-comunista-chines-tenta-comprar-terras-no-brasil

sábado, 19 de março de 2011

DEMO do Visual Class FX SE Monousuário

Para preparar um pouco mais em Visual Class segue o link do Curso de Visual Class FX SE Monousuário: www.classinformática.com.br/projetos/vcfxse


Pra trabalhar em casa, disponibilizamos também o download da versão DEMO do Visual Class FX SE Monousuário no seguinte endereço:
Baixe o instalador, descompacte com o winzip e depois rode o setup. Se o Windows for o Vista ou Windows 7, então o processo de instalação é diferente: clique com o botão direito do mouse sobre o setup e selecione a opção Executar como Administrador. Esta versão executa até 30 vezes. Caso queira adquirir a versão original então entre em contato com class@class.com.br.

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Livros para mudar sua vida

PNL - A Nova tecnologia do Sucesso - Steve Andreas e Charles Faulkmer - Editora Campus - RJ.
Poder sem Limites - O Caminho do Sucesso Pessoal pela Programação Neurolinguística - Anthony Robbins- Editora Best Seller - SP
Sapos em Príncipes - Richard Bandler e John Grinder - Summus Editorial - SP
A Estrutura da Genialidade - Como utilizar a programacão neurolinguistica para entender a genialidade de Albert Einstein - Robert Dilts- Summus Editorial - SP

As Competências de um Líder de Resultados

Um Líder de Resultados é aquele capaz de melhorar continuamente os resultados do processo sob a sua responsabilidade através do comprometimento dos seus Liderados. Superar metas cada vez mais desafiantes referentes à qualidade, produtividade e competitividade, com Liderados motivados e buscando a sua auto-realização no trabalho requerem do Líder determinadas competências essenciais. A primeira e talvez a mais importante delas é a competência técnica. Dominar a tecnologia e os métodos de trabalho do processo sob a sua responsabilidade é imprescindível para que o Líder garanta a prevenção de problemas ou senão uma rápida correção dos mesmos. Sem competência técnica, o Líder é incapaz de avaliar o desempenho dos seus Liderados e atuar como educador dos mesmos.
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domingo, 9 de janeiro de 2011

Conheça o RIC, sua nova carteira de identidade

Até 2017 o Governo Federal espera que 150 milhões de pessoas tenham sido recadastrados no RIC, projeto que contempla um documento único e com chip para todos os brasileiros.

O uso de chips para identificação já é bastante comum em cartões de bancos, pois além da praticidade eles também conferem mais segurança às transações bancárias. E essa realidade dos chips parece finalmente ter chegado à identificação civil.

Em 2009, o Governo Federal começou a colocar em prática o RIC – Registro Único de Identificação Civil -, um projeto que, quando totalmente implementado, prestará um registro único para todos os cidadãos brasileiros. Este número ficará guardado em uma central de informações e será utilizado sempre que for necessário criar um novo documento.

Além disso, o projeto contempla ainda um documento único, a “nova carteira de identidade”, no qual estarão presentes o número do seu RIC, bem como de todos seus outros documentos. O documento será semelhante a um cartão de crédito, contando ainda com um chip com diversas informações a seu respeito, como altura, impressões digitais, etc.


O sistema RIC

Este novo documento, instituído pela Lei 9.454 de 7 de abril de 1997, foi criado para facilitar a vida do cidadão brasileiro. Com ele você será cadastrado em uma central nacional de informações, com todas as suas informações datiloscópicas, fotografia 3x4, números de documentos (RG, CPF, título de eleitor, PIS/PASEP, carteira de trabalho e carteira nacional de habilitação) e também dados como altura e cor dos olhos.



quarta-feira, 20 de outubro de 2010